Psicólogo é coisa de louco! Será?????

Muitas pessoas imaginam que a terapia é um lugar reservado para pessoas com problemas psicológicos graves ou em crise profunda e é verdade que estas pessoas encontram na terapia grandes benefício.

Mas por que será que pessoas “normais” também procuram psicoterapia, por quê será?

Muitas vezes o que leva alguém a buscar ajuda psicológica é um sofrimento psíquico leve, porém insistente. Pode ser um momento de dúvida e confusão, um sentimento de inadequação, baixa autoestima, dificuldade nas relações com colegas de trabalho, chefia, amigos, vontade de emagrecer, incapacidade de manter relacionamentos amorosos, o médico que não encontrou resposta física para algumas dores do corpo, etc.

Mas o que as queixas quase sempre tem em comum é que elas apontam para um jeito de funcionar na vida que está trazendo mal estar e sofrimento.

Formamos nossa maneira de ser e estar no mundo quando ainda somos muito pequenos e carregamos este aprendizado pelo resto das nossas vidas. Mas a vida que vivemos quando somos pequenos é muito diferente da vida que vivemos (e viveremos) a medida que crescemos, nos desenvolvemos e a vida vai ficando cada vez mais complexa.

Em algum momento percebemos que aquele nosso jeito de ser não está mais funcionando tão bem quanto antes e talvez esteja trazendo até um mal-estar psicológico. O problema é que nem sempre conseguimos mudar por conta própria, ou até mesmo aceitar que precisamos mudar.

É neste momento que a terapia se faz necessária como um espaço de atualização e transformação no qual o paciente passa a ter uma maior consciência sobre seu modo de funcionar e as consequências que isso traz para sua vida. Sendo assim, é possível trabalhar tais questões e buscar novos jeitos de interação com o mundo.

Sem a menor dúvida ter um tempo e um espaço para olhar no fundo de si mesmo, se reconhecer e entender é transformador, libertador e nos confere uma força sem igual.

Portanto qualquer pessoa a qualquer momento pode desejar ou precisar procurar um psicólogo. Dizem por aí que não vamos ao psicólogo quando estamos “loucos”, vamos para não ficar. Concordo com isso ;)